Toyota híbrido flex é destaque no motor show da Indonésia

Resumo do Conteúdo

  • Toyota do Brasil forneceu o Corolla Cross, um de seus híbridos flex, fabricados em Sorocaba, São Paulo, para evento na Indonésia 
  • Toyota amplia seu compromisso com biocombustíveis em alinhamento à agenda brasileira de descarbonização
  • A empresa, que produz localmente veículos híbridos flex, intensifica esforços para disseminar a tecnologia brasileira em linha com a Global Biofuels Alliance lançada na reunião do G20 na Índia
  • Com mais essa iniciativa, a Toyota do Brasil visa ampliar a cooperação técnica e tecnológica para promover biocombustíveis e veículos híbridos flex – tecnologia nacional – como caminhos para a transição energética global

Durante o GAIKINDO Indonesia International Auto Show (GIIAS) 2023, na Indonésia, a Toyota evidenciou seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação tecnológica mundial. O destaque de sua apresentação no evento foi a exibição de um Corolla Cross HEV FFV brasileiro, feito em Sorocaba, símbolo tangível do pioneirismo da Toyota na fabricação de veículos híbridos flex no País.
 

O HEV FFV, sigla para veículos híbridos flex, combina um sistema híbrido com um motor a combustão flex que trabalha em sinergia com duas unidades elétricas. Alimentando os motores elétricos, há uma bateria híbrida de níquel-hidreto metálico localizada embaixo do banco traseiro. O veículo conta ainda com um sistema de freios regenerativos, convertendo energia cinética em elétrica durante frenagens e desacelerações, recarregando assim as baterias. Adicionalmente, o motor a combustão flex também pode funcionar como gerador para recarregar as baterias. Sua base é um sistema “híbrido full”, similar ao utilizado no Corolla Sedã e Corolla Cross, que tem bateria de alta capacidade e um motor elétrico de maior potência, gerando uma eficiência energética em torno de 70% maior quando comparado com modelos movidos somente a combustão, pois tem energia suficiente para mover o carro exclusivamente no modo elétrico por longas distâncias.
 

Esta inovação, que combina propulsão elétrica com a flexibilidade de usar etanol ou gasolina, já é consolidada em locais como o Brasil. Outro destaque da apresentação foi o Fortuner, um veículo já produzido na Indonésia, adaptado para funcionamento com bioetanol E100.
 

A apresentação do Corolla Cross HEV FFV brasileiro é parte da estratégia “multi-pathway” da Toyota do Brasil, que reconhece a importância de explorar múltiplas ‘rotas tecnológicas’ para atingir a neutralidade de carbono. Essas rotas, adaptadas ao contexto de cada país, vão desde híbridos flex, que integram a eficiência elétrica com a vantagem do etanol brasileiro, a veículos de célula de combustível (FCEVs) que utilizam hidrogênio para gerar eletricidade. Também estão incluídos os veículos elétricos a bateria (BEV), que dependem exclusivamente de energia armazenada em baterias recarregáveis, e os automóveis híbridos plug-in (PHEVs), que combinam características dos elétricos e híbridos convencionais. Esta abordagem diversificada reflete a visão da Toyota de que não há uma solução única para todos os desafios da descarbonização, mas uma série de soluções que devem ser alinhadas às realidades e infraestruturas específicas de cada região

A Toyota demonstra seu apoio ao governo da Indonésia na busca por energias alternativas com a apresentação de veículos movidos a etanol. No Brasil, esses veículos não são novidade, já são 20 anos de experiência com a tecnologia flex e 4 anos com a tecnologia hibrida flex, das quais mais de 60 mil unidades já foram produzidas e vendidas. O país tem ampla produção de etanol, um biocombustível que comprova sua eficácia na redução de CO2, e que está disponível em mais de 42 mil postos de combustível em todo o território nacional.
 

A preeminência do Brasil na produção de bioetanol também foi citada durante o evento, com Bruno Breitenbach, Adido Agrícola da Embaixada do Brasil na Indonésia, salientando a importância das escolhas dos consumidores na migração para combustíveis alternativos.
 

Biocombustíveis em Foco Global

Em uma reunião histórica durante a Cúpula do G20, o Ministro do Petróleo e Gás Natural e da Habitação e Assuntos Urbanos da Índia, Shri Hardeep Singh Puri, anunciou o lançamento da Aliança Global para Biocombustíveis (GBA). Esta iniciativa, apoiada por nações chave e organizações internacionais, almeja acelerar a cooperação entre os maiores produtores e consumidores de biocombustíveis. Notavelmente, Evandro Gussi, Presidente e CEO da UNICA Brasil, e o Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, foram elogiados por suas contribuições vitais à formação da GBA.

Em suas palavras, Roberto Braun, Diretor de Assuntos Regulatórios e Governamentais da Toyota do Brasil, comentou: “A iniciativa da Aliança Global é uma confirmação do reconhecimento mundial da importância dos biocombustíveis na transição para um futuro com emissões líquidas zero. Estamos entusiasmados em contribuir para essa transformação e em compartilhar nossas inovações com o mundo, em especial com a exibição dos veículos híbridos flex produzidos no Brasil”. Após essa reunião da Cúpula do G20, que também contou com a presença do Presidente Lula, houve a ratificação e assinatura formal do compromisso pelos líderes dos diversos países participantes, incluindo representantes dos EUA e Índia, reforçando o acordo global em favor dos biocombustíveis.

Assim, no contexto global, a Toyota reforça seu compromisso com o futuro dos biocombustíveis. Além disso a empresa tem intensificado esforços na disseminação da tecnologia híbrida flex, que combina os conceitos de veículos híbridos ao biocombustível, e se posiciona na vanguarda da transição energética, não somente no Brasil, mas inclusive em países emergentes como Índia e Colômbia.
 

A conferência também destacou os desafios e potenciais dos recursos naturais da Indonésia no desenvolvimento de biocombustíveis. A Toyota, alinhada aos esforços de países líderes em bioetanol como o Brasil, está determinada a liderar a transição para combustíveis mais limpos, reiterando a importância dos esforços conjuntos na descarbonização global e a propagação de tecnologias inovadoras para um futuro sustentável.

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