A Toyota do Brasil, alinhada com sua missão de diminuir os impactos negativos ao meio ambiente com o funcionamento e produção de veículos, aderiu, na última sexta-feira, 29, ao Acordo de SP, tornando-se membro de uma comunidade de líderes em mudanças climáticas que vão atuar em parceria na região. O objetivo da ação, idealizada pelo Governo do Estado em parceria com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), é criar oportunidades para trocas de informação entre as empresas aderentes, buscando soluções de sustentabilidade para reduzir a emissão de CO2 e gases de efeito estufa até 2030.
Pioneira na produção e comercialização em massa de veículos híbridos, a Toyota é a primeira montadora de automóveis do Brasil a apresentar soluções para viabilizar o compromisso estabelecido pelo acordo, algo que não seria possível sem a introdução dos modelos equipados com tecnologia híbrida e a promoção de novas soluções nas unidades de produção da região.
Os modelos híbridos emitem, em média, 45% menos CO2 na atmosfera do que um carro convencional. Neste momento, ao integrar o grupo de membros do Acordo de SP, a Toyota dá mais um passo rumo ao cumprimento das metas estabelecidas pelo Desafio Ambiental Toyota 2050, ação global da montadora japonesa que visa mitigar o impacto ambiental por meio de seis desafios. Entre eles, estão as metas 1 e 3, que pretendem produzir novos veículos com zero emissão de CO2 durante seu funcionamento e produção até o ano de 2050.
“Com a introdução de novos veículos híbridos fabricados no Estado de São Paulo, nosso compromisso para 2030 é evitar a emissão de 415 mil toneladas de CO2, o que corresponde ao plantio de 3 milhões de árvores, ou o equivalente a 7 parques do Ibirapuera em área plantada”, afirma Roberto Matarazzo Braun, Diretor de Relações Governamentais e Regulamentação Veicular da Toyota do Brasil.
Principais resultados
Antes mesmo do início do século XXI, a Toyota se comprometeu a trabalhar incansavelmente para desenvolver novas soluções sustentáveis, enfrentando os principais desafios da indústria automotiva a fim de criar veículos que utilizam energia elétrica renovável. Em 1997, foi lançada a tecnologia híbrida, que combina um motor a combustão e outro elétrico. Desde então, em todo o mundo, a empresa colaborou com a redução de 77 milhões de toneladas de CO2 emitidas na atmosfera. Até o momento, foram mais de 12 milhões de veículos com motorização híbrida da Toyota comercializados no mundo.
Como parâmetro do impacto positivo alcançado com estes resultados, para cada tonelada de dióxido de carbono, é necessário o plantio de cerca de sete árvores para atenuar os efeitos negativos causados por essa emissão. Desta forma, caso esta quantidade fosse produzida, seria necessário plantar cerca de 500 milhões de árvores para alcançar o equilíbrio necessário no meio ambiente.
Hibridização do portfólio Toyota
No Brasil, o portfólio da Toyota possui três modelos hibridizados: O Prius, lançado no mercado brasileiro em 2003 em sua terceira geração; o RAV4 Hybrid, comercializado na região desde o início do segundo semestre deste ano; e o Novo Corolla 2020, anunciado em outubro, equipado com a inédita e pioneira tecnologia híbrida flexfuel, tornando-se o veículo híbrido mais eficiente do mercado brasileiro em termos de emissão e consumo.
Além disso, o Brasil foi o primeiro País no mundo a contar com um portfólio 100% híbrido de Lexus, marca de veículos de luxo da Toyota.
Novo Corolla 2020
A 12ª geração do veículo mais vendido do mundo estreou no País em outubro de 2019 como um divisor de águas na indústria automotiva brasileira. Pela primeira vez na história, um veículo híbrido com motor flex é produzido no Brasil, o que certamente contribui diretamente para o desenvolvimento e modernidade da cadeia produtiva nacional. A cada geração, nesses mais de 50 anos de existência, o Corolla sempre se manteve fiel à sua filosofia original e foi o símbolo da Toyota do autêntico DNA da marca, que integra valores como Qualidade, Durabilidade e Confiabilidade.
Para esse lançamento, a Toyota do Brasil investiu R$ 1 bilhão em sua unidade fabril de Indaiatuba, que já produziu mais de 1 milhão de Corollas desde que foi inaugurada, em 1998. Com este montante, a planta foi preparada para trabalhar com a nova tecnologia aplicada no motor híbrido flex que equipa o modelo, além de aprimoramentos na linha de produção que estão diretamente conectadas com as melhorias sustentáveis propostas pelo Desafio Ambiental Toyota 2050.
O sistema híbrido da Toyota, nesta nova geração do Corolla, combina um motor a gasolina de 1.8L VVT-i 16V de ciclo Atkinson flex, com 101 cv de potência a 5.200 giros quando abastecido com etanol, e 98 cv também a 5.200 rpm, quando abastecido com gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm (abastecido com etanol ou gasolina).
Esse motor funciona em conjunto com dois motores elétricos (MG1 e MG2) de 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque, garantindo aceleração suave e excelente conforto ao rodar em qualquer tipo de condução, além de uma redução considerável no nível de emissão de CO2, mesmo em relação com outros modelos híbridos disponíveis no mercado.
Muito além da produção de carros
Na planta de São Bernardo do Campo, também é agregada a Fundação Toyota, entidade criada para unificar esforços socioambientais da montadora desde a década de 50. Há 10 anos, a entidade vem assumindo um importante atuação em causas ambientais globais no Brasil. O que demonstra que a Toyota e seu braço social reforçam a intenção da companhia de ir além da produção de carros convencionais, ajudando no processo de desenvolvimento de uma sociedade mais justa, inclusiva e, verdadeiramente mais sustentável.
O Projeto Águas da Mantiqueira, por exemplo, lançado em 2017 em Santo Antônio do Pinhal (SP), em parceria com a FUNDEPAG (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio), expandiu, em 2018, sua área de atuação no 8º ecossistema mais importante do mundo, a Serra da Mantiqueira. A iniciativa de pesquisa para conservação da biodiversidade, que tem como objetivo o uso consciente e ordenado de bacias hidrográficas, está sendo replicada no município mineiro de Sapucaí-Mirim. Dentre várias diretrizes que o projeto propõe para melhorias de políticas públicas, está a restauração ecológica para aumento da disponibilidade de água e, consequentemente, o aumento na captação do CO2 está entre as atividades já incluídas nos municípios. Recentemente, por meio do projeto, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) firmou termo de compromisso de recuperação ambiental e está restaurando 14 hectares no entorno de áreas de preservação.
Outro projeto realizado pela Toyota do Brasil com resultados significativos é o ReTornar, iniciativa inspirada no Upcycling, que consiste em um método de reutilização criativa de resíduos. Incentivando a produção de novos produtos, a Toyota realizou uma parceria com as cooperativas de costura Uni Arte Cooperativa, de Indaiatuba, e ASCA (Associação Social Comunidade de Amor). Com o fornecimento de 3 toneladas de materiais e uniformes, mulheres costureiras já produziram mais de 26 mil peças como bolsas, estojos, cases, bolsas térmicas, nécessaires, avental de cozinha, almofadas de pescoço, entre outros itens comerciais. Mais de 700 pessoas já foram beneficiadas pelo projeto, empoderando mulheres e colaborando com o desenvolvimento das famílias presentes nas comunidades onde a Toyota atua.