Em 2015, a Toyota se comprometeu com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU. Ao mesmo tempo, apresentou seu Desafio Ambiental 2050, que incorporou metas sociais em seu plano de desenvolvimento, assim como ações que contribuíssem para construir uma sociedade em harmonia com a natureza.
Entre os 17 ODS, cinco foram considerados principais pela Toyota por estarem diretamente vinculados à atuação e à operação da fabricante. São eles: Objetivo 5 alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas; Objetivo 7 assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos; Objetivo 9 indústria, inovação e infraestrutura; Objetivo 11 tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; e Objetivo 12 assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
Nos últimos seis anos, desde os compromissos firmados com os ODS e o Desafio Ambiental, diversas ações foram desenvolvidas, e os resultados já podem ser vistos: diminuição do prazo para alcançar a emissão zero de carbono nas fábricas, projetos de economia circular e ampliação na participação de mulheres no quadro de colaboradores – todos os pontos foram trabalhados para que a empresa se desenvolvesse alinhada à evolução social.
Carbono Neutro
Alcançar zero emissão de carbono no ciclo de vida dos veículos e causar um impacto positivo no ambiente é o grande objetivo do Desafio Ambiental da Toyota 2050. Proposto em outubro de 2015, o documento considera os ODS em cada uma de suas etapas, e tem em 2030 um marco importante em seu cronograma.
Para que seja completado, foram definidos seis desafios, que consideram toda a atuação da Toyota, entre eles, alcançar zero emissão de CO2 nas plantas. Inicialmente programada para 2050, a meta foi antecipada para 2035, apostando no uso da tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de novas soluções que considerem menor uso de energia e menos emissão de carbono.
Para tanto, a Toyota busca o uso de fontes renováveis em todas as suas fábricas, e no Brasil todas já funcionam com energia eólica. Além disso, fomenta a criação de projetos que melhorem os processos e ajudem na conservação de recursos naturais, para economizar água e diminuir a quantidade de resíduos gerados. Entre 2019 e 2020, houve uma redução de cerca de 30% no consumo de água, uma economia de mais de 87 mil m³ por ano. Consequentemente, a geração de efluentes foi reduzida em 29%, o equivalente a 50.127 m³ – volume suficiente para encher 2 mil caminhões-pipa.
Em relação a seus veículos, a Toyota vem desenvolvendo soluções de eletrificação que consideram os desafios energéticos dos países e, ao mesmo tempo, garantam uma circulação de veículos mais limpa, com a utilização de biocombustíveis, como o etanol.
Com essa lógica, foi desenvolvido, em 2019, o primeiro veículo híbrido flex do mundo. Com tecnologia brasileira, o Corolla sedã e o Corolla Cross, lançado em março de 2021, utilizam a combinação de três motores: um a combustão flex e dois elétricos, carregados pela energia cinética captada nas frenagens e desacelerações, sem necessidade de carregamento por fontes externas.
Reciclagem
Em parceria com a Fundação Toyota, a montadora destina os resíduos de airbags, tecidos automotivos, uniformes e até cintos de segurança para que sejam reaproveitados como matéria-prima por dois grupos de costura: a Cooperativa Uni Arte Costura, de Indaiatuba – SP, e a Associação Social Comunidade de Amor, de Sorocaba – SP.
O Projeto Retornar existe desde 2011 e já reutilizou mais de 6,5 toneladas de resíduos, além de possibilitar a qualificação de mulheres e garantir a geração de renda para diversas famílias.
Já a linha de lifestyle esportivo da Toyota GAZOO Racing possui óculos exclusivos, produzidos com material de reciclagem do para-choque da picape Toyota Hilux.
Questão de gênero
Comprometida com o objetivo de melhorar a participação feminina na empresa e garantir uma sociedade mais igualitária em questões de gênero, a Toyota direcionou seus processos seletivos a busca de mais equidade. Como resultado, no Brasil, a porcentagem de participação feminina tem crescido. Desde 2020, mais de 120 mulheres foram contratadas, o que corresponde a mais de 7% dos quadros da empresa.
Em um setor historicamente masculino, o avanço é celebrado como fruto de mudanças importantes, que incluem adaptação de uniformes na operação para mulheres, além da isonomia salarial entre os gêneros e condições de trabalho que permitam a permanência feminina na empresa, como a possibilidade de extensão da licença-maternidade, atenção no retorno das mães e flexibilidade de horário.